Setor 4 – 21,5km
Antes de deixar o Álamo, à esquerda e coberto por vegetação, encontram-se vestígios históricos de uma Barragem Romana. À direita permanece o antigo poço de roda onde ainda existe um banco em pedra, propício ao descanso. Apanhamos balanço e deixamos a localidade de Álamo seguindo por um caminho de pé posto, em pedra e entre muros, e com passagem por mais uma várzea cultivada, até chegar à aldeia piscatória de Guerreiros do Rio. Aqui encontramos um quiosque vista rio com refrescos, petiscos e um parque de merendas, onde avistamos o cais. Em frente, o icónico museu de Guerreiros do Rio com réplicas em miniatura de 30 embarcações típicas do Guadiana, e onde as artes da pesca tradicional estão em destaque. De regresso ao caminho, e depois de outra vista panorâmica sobre o rio, chegamos à próxima localidade à beira rio: Laranjeiras.
Novamente encontramos um quiosque, um cais e o restaurante típico «Cantarinha do Guadiana», famoso pelos seus deliciosos pratos de caça e de peixe do rio.
Continua a caminhada em direção ao Montinho das Laranjeiras, onde à direita, encontramos o núcleo arqueológico com vestígios de três épocas históricas distintas (Romana, Visigoda e Islâmica).
Agora é a subir, o caminho é íngreme, mas com uma vista privilegiada para o Guadiana. No final da subida a GR15 conflui com o PR 2 «Ladeiras do Pontal».
O caminho aproxima-se novamente do rio, num contacto mais direto com a Natureza, marcado pela presença de oliveiras centenárias.
Chegamos ao miradouro do Pontal do Guadiana, paragem obrigatória e local emblemático pela fantástica vista para o Rio e para Espanha, e ainda, com direito a um parque de merendas. Aqui a GR15 volta a separar-se do PR 2 «Ladeiras do Pontal», tomando caminhos distintos.
Depois do descanso e da magnífica vista, seguimos pelo caminho estreito, circundando azinheiras e vegetação diversa, e atravessamos o barranco onde encontramos um poço de roda. O percurso segue agora paralelo ao rio e sobe até à aldeia de Marmeleiro. Deparamo-nos com muros em pedra que, em tempos de outrora, faziam a divisão entre propriedades.
Podemos observar uma zona de lavadouro antiga e o que resta, do que se acredita ser, um antigo caminho romano em pedra (Eixo Viário do Algarve Oriental) que ligava Tavira a Alcoutim, passando por Castro Marim. Continua a marcha com mato e pinhal até à Barragem de Alcoutim. Aqui o caminho a descer, serpenteia entre montes e vales até à Praia Fluvial de Alcoutim. Esta praia, com apoios e parque de merendas, é uma das mais consagradas do interior algarvio e com ligação à Ribeira dos Cadavais. Deixando a praia fluvial entramos na vila de Alcoutim onde encontramos o famoso painel de azulejos das artes tradicionais do concelho.
Há aqui convergência com a GR 13 – Via Algarviana (Grande Rota que cruza o Algarve de Este a Oeste atravessando 13 concelhos).
Aqui encontramos restauração, alojamento, farmácia, artesanato e cultura. Aconselhamos a visita ao Castelo Novo e Núcleo Museológico, a Igreja Matriz e uma passagem pela Casa dos Condes (Casa de Cultura e Biblioteca de Alcoutim). A etapa termina, por agora…
No final deste sector poderemos passar para a GR114, atravessando de Alcoutim para Sanlucar.
Álamo
Partida
21,5km
Extensão
Fácil
Dificuldade
4m
Altitude Mínima
195m